A comunicação como instrumento médico 



  
A confiança no médico e o sucesso terapêutico dependem, além de outros fatores, de uma boa comunicação entre o médico e o paciente. Recentemente, as escolas médicas têm apresentado como um dos focos principais a formação de seus estudantes voltada para aspectos humanísticos da relação médico-paciente, com ênfase no desenvolvimento de uma comunicação efetiva. 

O modo de falar deve ser claro e refletir respeito pelo paciente e suas necessidades. O primeiro passo é ouvir, procurando entender os anseios e dificuldades do paciente, e responder seus questionamentos de maneira objetiva. 

  
Uma pesquisa apresentada no 33º Congresso Brasileiro de Reumatologia realizada pela RA NarRAtive, iniciativa internacional do laboratório Pfizer, foi feita com 1.736 médicos e 3.987 pacientes de 15 países, incluindo o Brasil revelou grandes problema na comunicação médico paciente. Enquanto 66% dos médicos participantes do estudo apontam que os doentes não são sinceros quanto ao seu estado de saúde, 72% dos pacientes afirmam que não se sentem à vontade para se abrir com os doutores. Outros resultados da pesquisa foram relatados no infográfico: 


  
Além da comunicação verbal a comunicação não verbal se demonstra grande adjuvante nessa relação, fatores como indumentária, os gestos e as atitudes do médico, modulações de voz, entre outros, são elementos de aos quais o paciente está sempre atento. 
A comunicação com a equipe também é um instrumento básico de trabalho dos médicos, de fundamental importância para um atendimento e trabalho multidisciplinar efetivo, integrando o grupo e gerando maior confiança. 

Referências: 

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